sábado, 24 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Viver o bastante para conhecer o "amor"!
Este é uma propaganda de prevenção de aids - super bem bolada, pois sem dúvida é a história de muitas mulheres...
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Que vivan las mujeres!
Que vivan las mujeres que no escuchan canciones románticas,
y las que lloran con ellas también.
Que vivan las mujeres que sueñan con dormir,
y duermen.
Que vivan las mujeres que apagan sesenta velas
porque cumplieron sesenta años.
Que vivan las mujeres que dejaron de ordenar cosas
que los demás desordenaron.
Que vivan las mujeres que tienen hijos,
y las que los perdieron también.
QUE VIVAN!
Que vivan las mujeres que saben que un palmito jamás supera
un pedazo de chocolate.
Que vivan las mujeres que se atreven a vivir.
Las que se atreven a vivir.
A VIVIR!
Que vivan las mujeres que dejaron de preocuparse por lo que piensa el resto,
sin embargo siguen preocupándose de los demás.
QUE VIVAN LAS MUJERES!!
QUE VIVAN LAS MUJERES!!
(Miguel Bosé)
www.medicinaintegrativa.net
y las que lloran con ellas también.
Que vivan las mujeres que sueñan con dormir,
y duermen.
Que vivan las mujeres que apagan sesenta velas
porque cumplieron sesenta años.
Que vivan las mujeres que dejaron de ordenar cosas
que los demás desordenaron.
Que vivan las mujeres que tienen hijos,
y las que los perdieron también.
QUE VIVAN!
Que vivan las mujeres que saben que un palmito jamás supera
un pedazo de chocolate.
Que vivan las mujeres que se atreven a vivir.
Las que se atreven a vivir.
A VIVIR!
Que vivan las mujeres que dejaron de preocuparse por lo que piensa el resto,
sin embargo siguen preocupándose de los demás.
QUE VIVAN LAS MUJERES!!
QUE VIVAN LAS MUJERES!!
(Miguel Bosé)
www.medicinaintegrativa.net
sábado, 3 de janeiro de 2009
Quem disse que a paixão só dura dois anos?

Cientistas descobrem que chama cerebral da paixão pode se manter acesa por décadas
Eis uma boa notícia para começar o ano: um estudo apresentado na reunião anual de 2008 da Society for Neuroscience, nos EUA, mostra que o cérebro de pessoas ainda apaixonadas pelo cônjuge em casamentos de cerca de 20 anos de duração responde à pessoa amada com a mesma euforia e empolgação (leia-se "ativação do sistema de recompensa") dos casais recém-apaixonados.
A descoberta, feita pelo grupo da antropóloga Helen Fisher e da neurocientista Lucy Brown, contradiz a visão popular de que a paixão tem data de vencimento: cerca de 18 meses, segundo a imprensa, baseando-se apressadamente em um estudo sobre mudanças no metabolismo de serotonina publicado em 1999.
Helen Fisher não fazia muita questão de discordar, sobretudo devido à sua visão do amor como um vício, uma droga capaz de causar dependência - e as mesmas alterações no cérebro. A antropóloga ficou conhecida por estudos mostrando que a paixão é um estado particular do cérebro de intensa ativação do sistema de recompensa. Esse é o sistema formado por aquelas estruturas, como o núcleo acumbente e a área tegmentar ventral, que sinalizam ao resto do cérebro quando algo interessante acontece, ou tem grandes chances de acontecer, nos dando prazer e satisfação - que por sua vez nos impelem a fazer o que for preciso para que a tal coisa interessante aconteça de novo, e de novo, e de novo.
Assim acontece quando vemos a pessoa por quem nosso cérebro se enamora: os neurônios da área tegmentar ventral ficam excitados e liberam dopamina sobre os do núcleo acumbente - e com isso ficamos eufóricos e altamente motivados a encontrar lugar na agenda, faltar ao trabalho, virar madrugadas, atravessar a cidade a pé e o que mais for necessário para ficar perto daquela pessoa. Na definição de Helen Fisher, a paixão é um estado de motivação elevada, e não uma simples emoção.
E como estado de motivação elevada, ela seria por definição passageira, conforme o cérebro fosse se habituando aos níveis elevados de dopamina associados ao objeto da paixão. Em seu livro "Why we love", Fisher não defendia o prazo de validade de 18 meses a dois anos da paixão - mas também não o refutava. Pelo contrário: no livro, Helen explica como, uma vez passada a novidade e a euforia iniciais, o sistema de recompensa arrefece. Com isso, chega de paixão: nada de arroubos intensos, de grandes esforços, de noites sem dormir. Na melhor das hipóteses, a paixão se transforma em amor (uma hipótese muito boa, por sinal!).
Mas agora ela mesma mostra que isso não é necessariamente verdade: a queda na ativação do sistema de recompensa pelo objeto humano dos nossos desejos não é inevitável, não é inexorável, não é uma consequência da própria paixão. No cérebro de 17 pessoas casadas em média há 20 anos e ainda apaixonadas por seus cônjuges, Fisher, Brown e sua equipe encontraram a mesma ativação forte no núcleo acumbente e no estriado ventral que são típicas dos casais recém-formados, além de ativação em outras áreas do cérebro envolvidas na formação de laços afetivos.
Ou seja: a paixão pode durar e, ao invés de "apenas" se transformar em amor, pode até coexistir com ele. E mais: está ao nosso alcance contribuir para manter acesa a chama cerebral da paixão por anos a fio. Como? Buscando, junto com a outra pessoa, ativar os respectivos sistemas de recompensa ao mesmo tempo, com novidades, diversão, humor, carinho, assuntos interessantes, e... sexo, que continua sendo a mais forte cola social conhecida da neurociência. Assim os cérebros amantes se mantêm motivados um com o outro, pois associam a presença da pessoa amada ao que existe de melhor na face da Terra.
Um feliz 2009 para você, leitor, e que as ativações do seu sistema de recompensa sejam duradouras! (SHH)
Copyright © 2007, Suzana Herculano-Houzel. All rights reserved.
Fontes:
Acevedo BP, Aron A, Fisher H, Brown LL (2008) Neural correlates of long-term pair-bonding in a sample of intensely in-love humans. Program No. 297.10, Neuroscience Meeting Planner, Society for Neuroscience, Washington: DC.
Marazziti D, Akiskal HS, Rossi A, Cassano GB (1999) Alteration of the platelet serotonin transporter in romantic love. Psychol Med 29, 741-745.
Para saber mais:
Fisher H (2004) Por que amamos: a natureza química do amor romântico. Rio de Janeiro, Record.
Herculano-Houzel S (2008) Fique de bem com seu cérebro. Rio de Janeiro, Sextante.
Assinar:
Postagens (Atom)